Numa terra adornada com raios dourados,
Onde os ventos sussurravam contos antigos,
Ali vive uma menina com olhar ardente,
Giovanna Mariah, a neta que prevalece.

Suas madeixas sempre dançam com a brisa,
Uma coroa de estrelas sobre sua cabeça,
Um espírito selvagem, nascido que apazigua,
A fome ansiosa, nunca d’antes alimentada.

Ela anda por caminhos nunca trilhados, antes;
Coração destemido, forte, seu guia a noite,
Através da escuridão, a luz, ela encontrou a sua,
E ousada, abraçou, ela abraçou a luz da lua.

Giovanna Mariah, uma chama não contida,
Sussurro de magia, uma sinfonia de sonhos;
Dona dos céus, onde as estrelas são treinadas,
Seu espírito é feroz, igual os uivos dos lobos.

Canta com os rios, dança com as árvores,
Seu riso ecoa no ar da montanha elevada,
Explora as profundezas de verdes mares,
A cada batida do coração, mais capacitada.

Giovanna Mariah, musa do sorriso generoso,
Tua alma pintada com cores inconquistáveis,
Em tua presença, corações pegariam fogo,
Tua essência, melodias de amor indomáveis.

O mundo quer tentar segurá-la firmemente,
Mas Giovanna Mariah será livre para sempre;
Como na noite de veludo, uma estrela cadente,
Dança com alegria, seu espírito sobe, ardente.

Pois aos seus olhos, o universo se desenrola,
O sonho de um poeta, o deleite de um pintor,
Giovanna Mariah, inconfundível, mística pérola,
Um facho de luz, brilhando ousado no farol.