SONETO(045)
És a luz que se espalha na floresta Onde gorgeia, só, o sabiá-laranjeira, Como se fosse um grande dia de festa Canta, já, ao clarão da luz primeira. O canto, assim como a luz, se espalha; Pelo bosque, pela selva e nos eternos montes, Como o vento que as árvores ramalha, Ecoam e brilham, nos vales e nas fontes. Lembram o divino amor, que nos habita O coração e a alma, e faz tremer as vozes, Quando falamos da nossa grande paixão. Crescem invisíveis, a alegria e a paz bendita; Crescem e partem para o porvir, velozes, Qual luz do alvorear nos aquece o coração. Nova Roma do Sul- RS, 21 outubro de 2006. MAZZAROLO ANGHINONI
Enviado por MAZZAROLO ANGHINONI em 18/05/2006
Alterado em 12/07/2009 |