SONETO(013)
Recordavas um canto, enquanto os poetas,
Declamavam as curvas de teu corpo “caliente”, Descrevendo a frescura, oh musa ninfeta, Da formosura da estrela dourada e cadente. Divina, loura e meiga, teus olhos ardosiados, Qual floresta tropical, resplandecem e brilham, Ao lembrares as noites que teu sono atrasado Deixava-te quieta. Hoje, de tanta luz, cintilam Os olhos da mocidade jovial e enlouquecida. Tuas incertezas nunca deixaram vãs saudades; Na amplidão da vida, criaste um alegre esboço, Sempre caminhando firme e de cabeça erguida, Buscando viver a cada dia o melhor das idades: Essa juventude que é a vida do amor que é nosso. Nova Roma do Sul- RS, em 26 de janeiro de 2007.
MAZZAROLO ANGHINONI
Enviado por MAZZAROLO ANGHINONI em 21/05/2010
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