SONETO(044)
Abriram-se cedo as persianas da tua alma,
Qual rama da palmeira Imperial imponente Desabrocha bela igual as finas porcelanas, Que à luz do sol tornam-se veste reluzente. É tão saudável, bela morena, ter o aconchego, De teus longos, ternos e elegantes braços; Sem pressa, mas com magia, sempre chego, Pé-pós-pé, para não acordares do sono manso. Sutilmente transformo o simples carinho, Num intenso amor humano e fraternal Capaz de mover horizontes e montanhas; Como ninguém imaginara, teu doce sorriso, Vem e desarma-me de modo quase brutal, Pois carecem de carinho nossas entranhas. Bento Gonçalves- RS, em 23 de setembro de 2007.
MAZZAROLO ANGHINONI
Enviado por MAZZAROLO ANGHINONI em 29/01/2012
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