SONETO(038)
Lembras do nosso intenso passado,
Quando caminhávamos juntos, devagar, De mãos dadas, em nosso verde relvado, Tendo por carícias a oirada luz do luar? Lembras das estreitas ruas antigas, Onde ambos corriamos de mãos dadas? Lembras que nossas tias e amigas Nos espreitavam desde suas varandas? Não esquecerei as promessas que fizeste Perante as araucárias gigantes, fortes E os imponentes, eretos e belos ciprestes: “Mesmo feridos com a espada da morte Nós sairemos de mãos dadas ao sol-posto.” Querida, tu não lembras? Foi em agosto!? Nova Roma do Sul- RS, janeiro de 1975.
MAZZAROLO ANGHINONI
Enviado por MAZZAROLO ANGHINONI em 22/01/2014
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