SONETO (302)
Claramente te ouço dizendo o que quero ouvir,
Mostrando o que quero ver, o que quero sentir E fazendo-me escravo deste infinito amor Sinto o mais puro e nobre sentimento excitador. E, terrivelmente, perdido neste eterno vazio, Que, ao sair, você deixa todos os dias Viro-me de um lado para outro e fantasio Para perder-me nessas loucuras sadias: Da paixão, que se desdobra no redemoinho, Que vem dos momentos calados e quietos Na derradeira hora do abandono do amor. Penso e minha voraz mente em torvelinho Faz-me agir, igual os amantes inquietos: Apenas penso e caio nas garras da afeição.
MAZZAROLO ANGHINONI
Enviado por MAZZAROLO ANGHINONI em 01/02/2024
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |