Mazzarolo Anghinoni

VIDA: Sentimentos e Poesia

Textos

SONETO (308)
Imponderado, inconsequente e leviano coração,
O que desejas atormentando o meu ser já aflito?
Compreendes que, no mínimo, é raro e insólito,
Agir sem lisura e sem esperança obter afeição?

Eu e meu jovem íntimo navegamos apreensivos;
Não por termos tristeza a magoar os semblantes,
Mas porque nossos sentidos estão hesitantes,
Diante da gigantesca distância e muito cismativos.

A saudade parece protelar e sempre procrastinar
Nosso galante propósito, que aos poucos renasce
E dizer a que veio. Logo irá desvendar e mostrar

Que, após tantos anos de ausência, rejuvenesce,
Igual a nós, que hoje sentimo-nos quase crianças,
Como se estivéssemos vivendo amor de infância.
MAZZAROLO ANGHINONI
Enviado por MAZZAROLO ANGHINONI em 18/03/2024
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